- É BOM TE RECEBER -

Bem vindo meu Irmão e minha Irmã.

Neste espaço vou procurar apresentar um pouco de meu trabalho, seja na arte de fazer tambores como nas experiencias em que vivenciamos rituais, danças e cantos nativos.



Faz muitos anos que me tornei um "Drums Maker" ou seja ..... um fazedor de tambores e, nesta experiencia, integrei toda a caminhada de mais de 25 anos de pesquisas e vivencias nas estradas Nativas e Filosóficas.



Por meio dos tambores, que você pode adquirir ou construir nos workshops que facilito, sintetizei o meu Caminho.



Nas vivencias na Chacara Charrua você pode experimentar como é voltar a se conectar com a nossa Mãe Terra e com todas as nossas relações.



Entre em contato - ninoncramer@terra.com.br

Festival Mundial da Paz - Florianópolis/2006

Festival Mundial da Paz - Florianópolis/2006
Oficina de Tambores realizada durante o Festival - 64 participantes

Oficina de Tambores

Oficina de Tambores
Tecendo

Oficina de Tambores

Oficina de Tambores
Quase nascendo

segunda-feira, 28 de março de 2011

TAMBORES PELA TERRA

“ TAMBORES PELA TERRA “

Vivemos um momento onde a distância do Ser Humano para com a Terra se tornou tão grande que muitas vezes esquecemos que somos filhos da Terra e dela dependemos para viver.
Ao calçarmos o primeiro sapato nos isolamos desta ligação, paramos de receber está energia e começamos a adoecer, nos tornamos mais insensiveis, intolerantes, menos amorosos e muito estressados.
Não notamos que evoluimos assombrosamente nossa intelectualidade e involuimos de forma vertiginosa nosso lado perceptivo e amoroso. Somos frutos de uma sociedade materialista, gananciosa e individualista.
Olhemos alguns dos filhos da Terra, os animais, por exemplo, vivem em harmonia com as estações, com suas necessidades e principalmente com a natureza, em momento algum tentam alterá-la.
Só nós seres humanos recebemos o Dom da transformação é pena que o usamos tão inadivertidamente, não pensamos em nossas gerações futuras no que será do planeta daqui alguns anos, como poderemos viver nele com condições tão restritas, são milhares de perguntas e dúvidas sobre o futuro, surge o tempo em que temos que mudar, HOJE, já aprendemos muito com o passado e muitas marcas terríveis deixamos neste tempo, nosso futuro cada vez mais depende do que fizermos HOJE.
Com esta visão do momento atual é que surge este trabalho onde buscamos nos aproximar novamente de nossa Mãe Terra.
Utilizando os ensinamentos dos povos ancestrais, o caminho quadruplo e todos os sistemas de estudos que buscam uma visão curativa para Terra e para os Seres que Vivem sobre ela montamos esta Oficina.


WORKSHOP “ TAMBORES PELA TERRA “

É o primeiro momento deste trabalho onde confeccionando um tambor cada participante tem a oportunidade de viver a ligação que a muito perdemos ou esquecemos. Através de danças, cantos e rituias resgatamos um contato mais profundo com nossa Mãe Terra, buscamos a compreensão de nosso papel neste momento como curadores e seres a ser curado.
O tambor é o instrumento que serve de ligação do passado mais distante

O TAMBOR

O tambor é considerado universalmente como um instrumento indispensável do xamanismo. É o veículo pelo qual os xamãs fazem suas viagens a outros mundos. O tambor também é usado para invocar espíritos, para curas, para afastar espíritos malignos.
O tambor deverá adquirir uma alma antes de ser utilizado. Alguns o preparam com banhos de ervas, evocações, defumações, canções, preces, etc. Deve ser honrado o sacrifício do animal e da árvore, pois estes espíritos também falarão através do toque do xamã.
Os nativos norte-americanos associam o toque do tambor às batidas do coração da Mãe-Terra e também ao som do útero. O tambor dá acesso à força vital através de seu ritmo.
O tambor é considerado o cavalo, ou a canoa, que leva ao mundo espiritual. É o instrumento que faz a comunicação entre o Céu e a Terra, que permite ao Xamã viajar ao Centro do Mundo ( Eliade )
É utilizado por xamãs e sacerdotes do mundo inteiro, em diversos tamanhos e formas, como, por exemplo, o Damaru ( o instrumento de Shiva ), os tambores japoneses, as tablas indianas, as tumbadoras cubanas. É usado no Tantra, no Budismo Tibetano, nos cultos afro, tais como a Umbanda e o Candomblé ( atabaques ). Neste último existe a prática do batismo dos atabaques, onde são aspergidos por água benta; são oferecidas comidas dos santos, e os tambores envoltos com as cores dos orixás a que foram consagrados. Nos cultos jeje-nagô os atabaques são percutidos com varinhas (aguidavis), nos cultos de angola são percutidos com as mãos.
Os sons repetitivos e monótonos permitem ao xamã alterar sua consciência. O antropólogo M. Harner, relata em uma pesquisa feita em laboratório que o tambor produz modificações no sistema nervoso, pois as batidas são de baixa frequência, predominando o nível de frequência do eletro-encéfalograma e, por esse motivo, para conservação do transe, geralmente um assistente assume o tambor. O tambor associado a cânticos, sinos, e outros intrumentos cria um ambiente muito propício para o transe.
O chefe do tambor, ogã, tamborileiro, é o maestro da viagem, do transe. Os toques podem aumentar o campo de força. Existem toques para cura, para guerra, para as jornadas.
A velocidade de toque para uma jornada xamânica varia de 150 a 200 batidas por minuto.

Ahow!