- É BOM TE RECEBER -

Bem vindo meu Irmão e minha Irmã.

Neste espaço vou procurar apresentar um pouco de meu trabalho, seja na arte de fazer tambores como nas experiencias em que vivenciamos rituais, danças e cantos nativos.



Faz muitos anos que me tornei um "Drums Maker" ou seja ..... um fazedor de tambores e, nesta experiencia, integrei toda a caminhada de mais de 25 anos de pesquisas e vivencias nas estradas Nativas e Filosóficas.



Por meio dos tambores, que você pode adquirir ou construir nos workshops que facilito, sintetizei o meu Caminho.



Nas vivencias na Chacara Charrua você pode experimentar como é voltar a se conectar com a nossa Mãe Terra e com todas as nossas relações.



Entre em contato - ninoncramer@terra.com.br

Festival Mundial da Paz - Florianópolis/2006

Festival Mundial da Paz - Florianópolis/2006
Oficina de Tambores realizada durante o Festival - 64 participantes

Oficina de Tambores

Oficina de Tambores
Tecendo

Oficina de Tambores

Oficina de Tambores
Quase nascendo

segunda-feira, 28 de março de 2011

O TAMBOR

O tambor é considerado universalmente como um instrumento indispensável do xamanismo. É o veículo pelo qual os xamãs fazem suas viagens a outros mundos. O tambor também é usado para invocar espíritos, para curas, para afastar espíritos malignos.
O tambor deverá adquirir uma alma antes de ser utilizado. Alguns o preparam com banhos de ervas, evocações, defumações, canções, preces, etc. Deve ser honrado o sacrifício do animal e da árvore, pois estes espíritos também falarão através do toque do xamã.
Os nativos norte-americanos associam o toque do tambor às batidas do coração da Mãe-Terra e também ao som do útero. O tambor dá acesso à força vital através de seu ritmo.
O tambor é considerado o cavalo, ou a canoa, que leva ao mundo espiritual. É o instrumento que faz a comunicação entre o Céu e a Terra, que permite ao Xamã viajar ao Centro do Mundo ( Eliade )
É utilizado por xamãs e sacerdotes do mundo inteiro, em diversos tamanhos e formas, como, por exemplo, o Damaru ( o instrumento de Shiva ), os tambores japoneses, as tablas indianas, as tumbadoras cubanas. É usado no Tantra, no Budismo Tibetano, nos cultos afro, tais como a Umbanda e o Candomblé ( atabaques ). Neste último existe a prática do batismo dos atabaques, onde são aspergidos por água benta; são oferecidas comidas dos santos, e os tambores envoltos com as cores dos orixás a que foram consagrados. Nos cultos jeje-nagô os atabaques são percutidos com varinhas (aguidavis), nos cultos de angola são percutidos com as mãos.
Os sons repetitivos e monótonos permitem ao xamã alterar sua consciência. O antropólogo M. Harner, relata em uma pesquisa feita em laboratório que o tambor produz modificações no sistema nervoso, pois as batidas são de baixa frequência, predominando o nível de frequência do eletro-encéfalograma e, por esse motivo, para conservação do transe, geralmente um assistente assume o tambor. O tambor associado a cânticos, sinos, e outros intrumentos cria um ambiente muito propício para o transe.
O chefe do tambor, ogã, tamborileiro, é o maestro da viagem, do transe. Os toques podem aumentar o campo de força. Existem toques para cura, para guerra, para as jornadas.
A velocidade de toque para uma jornada xamânica varia de 150 a 200 batidas por minuto.

Ahow!

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